A Terapia Ocupacional atua no tratamento e reabilitação de pessoas, de modo a facilitar e capacitar para a realização das atividades do dia-a-dia que as mesmas não são capazes de fazer devido a disfunções cognitivas, sensorio-motoras, psicológicas ou psicossociais. O terapeuta ocupacional avalia as atividades que o utente não consegue realizar, tem em conta os aspetos da sua vida diária (casa, escola, trabalho, lazer), e define um plano terapêutico individualizado, baseado em atividades significativas que vão de encontro com as motivações e interesses da criança. É através do brincar e de atividades lúdicas que a Terapia Ocupacional reabilita, estimula e potencia o desenvolvimento das crianças e jovens com o intuito de que adquiram o máximo de funcionalidade e autonomia. Poderão beneficiar de Terapia Ocupacional bebés prematuros, crianças e jovens com atraso de desenvolvimento ou com dificuldades de aprendizagem, défice de atenção ou hiperatividade, crianças e jovens diagnosticadas com Disfunção Física (paralisia cerebral, lesão plexo braquial, entre outras) ou Síndromes diversos. Deverá ainda ponderar uma possível avaliação em Terapia Ocupacional se verificar que a criança/jovem sente necessidade invulgar de tocar nas coisas e mexer em tudo, ou pelo contrário, evita o toque ou algumas texturas; se não sabe ou tem dificuldade em utilizar os objetos; não sabe brincar ou procura brinquedos básicos, adequados a crianças mais pequenas; se tem dificuldade em agarrar e manusear objetos (ex.: lápis, tesoura) ou em controlar a força sobre os objetos; demonstra dificuldade em colorir, desenhar, copiar símbolos, letras ou números; se tem dificuldade nas atividades da vida diária, como comer, lavar a cara e os dentes, abotoar, calçar, entre outros.